sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um dia tem fim...

    Oh! Você veio, ótimo. Mas antes de cointinuarmos, algumas perguntinhas rápidas.
  - Você só consegue se sentir bem fazendo alguem se sentir mal?
  - Você xinga ou faz coisas piores as pessoas que não se encaixam no seu padrão de beleza?
  - Você se ofende se alguem faz o que quer sem pensar no que os outros pensam?
     Se sim, alguma coisa está bem errada com você e com a sociedade, que colocou essas pporcarias na sua cabeça. 
     Sabe, isso é uma coisa séria, o que as pessoas estão fazendo hoje prejudica mitas pessoas, você já tentou se colocar no lugar da pessoa que pode estar em seu quarto neste instante, chorando e se sentindo um trapo, tudo por sua causa, que a agride verbalmente e fisicamente, e eu não acho que isso seja certo, porque tem que ser assim? 
     E se você for essa pessoa, saia do quarto, esboce um sorriso, a vida é linda, chega de viver do que os outros pensam! Vá saltitar pela rua e ser feliz, como diz Selena Gomez, "you've got everyright, to a beautiful life"! Eu não estou dizendo que o bulling vai acabar em um piscar de olhos, mas com a ajuda de todos, aos poucos, nós podemos impedir que isto continue tão frequente, e talvez até dar um fim nesta história, porque sinceramente eu não aguento mais.


Aqui alguns blogs muito bons neste assunto que eu não posso deixar de indicar:


*http://gabivcrespo.blogspot.com/
*http://cronicasclareadas.blogspot.com/
*http://sthemoraes.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia de Princesa*

     Ela, toda animadinha, saltitava pela rua, deixando rastros de glitter por todo lado.  Eu nunca a tinha visto na vida, era só mais uma menina bonitinha que se encontra na rua. Mas ela tinha algo de especial. Vestida de princesa, com uma coroa prateada, contagiava todos a sua volta com sua felicidade. Seus cabelos curtos e pretos balançavam de um lado para o outro. O vestido rosa fazia contraste com seus olhos verdes, claríssimos. Linda, estava linda. Com todo aquele glamour, vestido longo tiara e mangas no cotovelo, tinha um tom comum, o de menina. Calçava um all-star vermelho cano baixo, com meias de bolinhas até os joelhos, chamativas.
     Todos os olhos da rua se voltavam para ela, desde crianças assustadas até velhinhos gargalhando. Não tinha ninguém que não esboçava um sorriso. A menina, aquela menina qualquer, era como uma estrela, iluminando todos que passavam perto dela, deixando as avenidas mais brilhantes e mais afeminadas com tanto glitter rosa.
     Todos podiam notar, aquela menina, uma jovem criança vagando pelas ruas, era tudo, TUDO, menos uma menina qualquer.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Minha maravilha.



     Aqui é onde eu me encontro. Aqui é onde eu sei me expressar, onde eu posso falar o que penso, onde posso gritar. Mas não é assim que a vida deveria ser? Um lugar que gostamos,nos sentimos bem? Bom, o país das maravilhas é assim, todos se sentem especiais. No livro, existem personagens bons, e ruins. Já no meu blog, eu posso escolher criar algum conflito, ou simplesmente escrever. Mas, escrever o que? 
    Escrever o que estou pensando, sentindo, o que eu vi na rua e me chamou atenção, escrever sobre uma festa muito legal ou escrever sobre uma briga que tive com alguém especial e estou arrependida. Espero que passe uma boa impressão e consiga criar um blog interessante, que vocês entendam o que eu quero dizer e até se identifiquem.
    E para isso, conto com a sua ajuda, comentem bastante, critiquem e dêem opiniões, e a partir disso melhorarei meu conteúdo :) Beeijos
 




    
      

sábado, 16 de abril de 2011

Simples assim

     Existem coisas boas da vida, mas também existem as coisas MUITO boas da vida, simples, do cotidiano, mas nem por isso perdem a sua graça. Eu listei 10 das minhas preferidas, será que você se identifica?


1. Entrar na piscina em um dia muito quente e nadar até o anoitecer
2. Viajar com os amigos e curtir até tarde
3. Ficar tão interessada em um livro a ponto de não perceber o que acontece a sua volta
4. Falar um palavrão muito alto quando prende o dedo na porta 
5. Fazer besteiras sem pensar e não se preocupar com o que vem depois
6. Ficar sozinha em casa, ligar o som no máximo volume cantando e dançando com a escola de cabelo
7. Reencontrar um amigo ou amiga que fazia tempo que não via e matar a saudade
8. Ficar horas no telefone falando tudo que vier a cabeça, e , quando a ligação acabar, dar graças a deus que não vai pagar a conta
9. Ir ao show de um ídolo, gritar, cantar, dançar e tirar muitas fotos 
10. Sentir o alívio de receber o boletim sem notas abaixo de C.


 E as coisas ruins? Tristes, vergonhosas... Vale a pena listar, ou melhor esquecer? Pelo bem da dúvida...


1. Ficar de recuperação nas férias e ter de adiar a viagem
2. Se machucar feio 
3. Perder um capítulo super emocionante da sua série favorita
4. Ir na patinação do gelo e levar um tombo daqueles justo quando pensa que pegou o jeito
5.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Para nós.

   Eu quero dedicar esta crônica para a minha melhor amiga. Eu não estou certa se é realmente uma crônica, uma redação, uma poesia, uma declaração ou apenas uma carta simples e boba que amigas trocam.
     Mas eu não quero que seja deste jeito, apenas  uma carta simples e boba. Eu quero que isso entre no coração dela e de todos. Quero que todos que leiam se lembrem de seus verdadeiros amigos e de quanto gostam deles.
     Quem nunca deu gargalhadas e gargalhadas por causa de uma coisa boba que um amigo disse? Quem nunca chorou de tanto rir a ponto de respirar com dificuldade? 
     Saber que tem alguém a sua espera, em que você pode confiar, desabafar, ligar a hora que quiser, ou se encontrar e ir para a balada ou  ficar em casa e estudar para a prova do dia seguinte, é sempre muito bom ver a pessoa novamente.
     Amigos vão e vem, mas tem aqueles que são especiais, que vem, e ficam para sempre em nossos corações. 

quinta-feira, 31 de março de 2011

Big Brother

     Eu estava no hospital fazia horas, arrependida de ter esquecido meu livro e arrependida de ter esquecido o celular. Eu já tinha preenchido a ficha, e só estava aguardando ser chamada.
     -"Alice Elias"
     Ouvi um estalo em minha cabeça. Levantei, e segui a médica. Depois de descrever os meus sintomas, ela me disse para fazer exame de sangue e raio-x, e (que surpresa!) aguardar ser chamada. Fui para a sala 12,  entreguei as anotações da doutora para uma enfermeira e fechei os olhos. Senti uma picada, uma pressão, ah, não resisti, abri os olhos. Ela estava colocando o band-aid redondo e anotando alguma coisa na minha ficha.
     Fiz o raio-x normalmente e voltei para a sala de espera. Percebi que do outro lado da rua tinha um restaurante Habbib's e avisei minha mãe. Estava vazio, apenas 3 mesas ocupadas. Sentamos e fizemos o pedido. Por descuido, tínhamos sentado na mesa bem na frente da TV, passando a final de Big Brother.
     Eu estava acabando de comer quando levei um susto, gritos, palmas reclamações e comemorações. Eu olho para os lados e vejo uma turma com mais ou menos 7 pessoas, homens e mulheres alguns estão comemorando e outros xingando, todos vidrados na TV.
     Quando percebi porque toda a gritaria, eles já tinham ficados quietos de novo. O vencedor tinha sido anunciado, e agora era a hora do "discurso emocionante". Eu ri, e ri muito alto, ri sem conseguir parar e perdi a preocupação da demora do hospital.
     Quem iria imaginar que uma coisa tão simples e besta como o Big Brother poderia nos fazer tão alegres? E porque será, que isso me animou? Eu não saberia dizer, mas existem coisas da vida realmente inexplicáveis...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Levemente

         Balançava tranquilamente, para frente, para trás, para frente, para trás. Seus longos cabelos ruivos esvoaçavam ao vento, seus olhos fechados aproveitavam cada sopro de vento, e seus sapatos roçavam continuamente na grama recém-cortada. Seus pensamentos estavam longe, muito longe daquele simples parque deserto.
         Estava tão perdida em fantasias que nem sequer notou quando as leves gotas de àgua começaram a cair, e escorrer por todo canto. A chuva não estava forte, e sim refrescante. A garota abriu os olhos. A luz  radiante do sol refletiu em seus grandes olhos verdes, neste momento enquadrando mais uma vez tudo ao seu redor.
         A menina levantou subitamente e saltitou até o escorregador. Apoiando-se, quase deitada, olhou para o céu. As gotas continuavam caindo e caindo, mas isso não a incomodava. Ela achava lindo o jeito que a chuva realçava o brilho do sol. Tudo estava muito perfeito, ou melhor, tudo era perfeito aos olhos da pequena garotinha , sem preocupações, vivendo as pequenas coisas sem se importar com o que vem depois.